A Assembleia Geral Extraordinária da Federação Portuguesa de Futebol aprovou esta quinta-feira, 31 de outubro, por unanimidade e aclamação a atribuição do título de Sócio Honorário da FPF a Rui Manhoso, Diretor da FPF e sócio honorário da AF Santarém.

A Assembleia Geral também aprovou também a atribuição do título de Presidente Honorário da FPF ao Presidente da FPF, Fernando Gomes, e de Sócio Honorário a Carlos Coutada, ex-membro da Direção da FPF.

A proposta feita pela AF Santarem, subscrita pela restantes 21 Associações Distritais e Regionais, pelo reconhecimento de serviços relevantes prestados ao Futebol, á FPF, Sócios Ordinários e em particular às ADR’s teve total apoio na Assembleia Geral reunida na Cidade do Futebol.

Na sua intervenção, o Presidente da AF Santarém, Francisco Jerónimo, garantiu que “Falar de Rui Manhoso é um privilégio, mas difícil, perante um vasto curriculum de praticamente sete décadas no desporto, dos quais meio século no dirigismo desportivo”.

Francisco Jerónimo lembrou que Rui Manhoso iniciou a atividade desportiva em 1955, nas escolas dos “Leões” de Santarém, onde praticou até aos seniores. Mas, foi “como dirigente desportivo que Rui Manhoso mais se evidenciou”. No ano de 1974, como Diretor do União Desportiva de Santarém, foi responsável pelo Departamento de Futebol Jovem reativado nessa época”.

Foi em 1982 que entrou na AF Santarém como Secretário-Geral, tendo sido eleito Presidente em 1987, com sucessivos mandatos até ser eleito em 2011 para a Direção da FPF. “Foram 30 anos que Rui Manhoso se dedicou à AF Santarém, que esta ano está a celebrar o seu Centenário”, afirmou, frisando que Rui Manhoso foi o impulsionador da modernização da Associação, viu realizado o sonho de termos uma sede com as condições necessárias à execução de projetos inovadores, muitos deles concretizados, que marcam a história da Futebol Distrital.

Em 2014, foi distinguido com o título de Presidente Honorário da AF Santarém, tendo vivido com igual intensidade estes 13 anos que leva na Direção da FPF, contribuindo, concluiu Francisco Jerónimo, “para o fantástico êxito de excelência deste ciclo na história da FPF. Esteve na nunca vista proximidade da FPF com o movimento associativo, na descentralização das organizações da FPF e na participação de elementos das Associações nas ações da FPF”.

Na Assembleia Geral, o antigo árbitro Nuno Almeida, que terminou a carreira no decorrer desta época, recebeu um voto de louvor da Assembleia Geral proposto pela AF Algarve e Associação Portuguesa de Árbitros (APAF).